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ADILSON CORDEIRO DIDI
O poeta guaraense, mas natural de Pirapora/ mg.
Ex-Gerente de Cultura e Educação do Guará-DF, no período fev-2007/jul/2009, ex-Presidente do Conselho de Cultura do Guará, cujas funções desempenhou com alegria, prazer e o firme propósito de disseminar a poesia e a cultura em geral a todas as camadas da população.
Faz sempre uma espécie de "laboratório", entrando no ambiente a ser descrito, participa das conversas e já representou um palhaço numa festinha infantil, para o livro "Algo tão doce – poesias infantis para colorir". Brinca ainda com temas cotidianos, aparentemente sem maior importância aos olhos dos subjetivistas, como em alguns poemas singularmente sonoros e líricos no livro "Meu Rastro".
Com esse estilo peculiar, tão próprio, o autor, de alguma forma re-ensina a descobrir nas palavras simples e despojadas, com alguns poemas recheados de aprazível frescor juvenil, um universo de significados, porque carregadas de sentimentos e espontaneidade.
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BIENAL DO B – A POESIA NA RUA, 2ª. 26 a 29 de junho de 2012. Brasília: Açougue Cultural T-Bone, 2012. 130 p. ilus. col. 17x25 cm. N. 06 454 Ex. bibl. Antonio Miranda
p O e T a
Você Poeta,
Renova a nova
Nos versos e prosa
Cantando dor e amor!
Poeta é um carinhoso
Vigia, é guia dadivoso
Para o solo dos amantes
Com seus gritos incessantes!
Mas Poeta também não tem paz
É coisa de outro mundo, capaz
Noite vira dia, claro, penumbra
Muda o rio, a mar, o cais, refaz!
Poeta ainda é gozador
Folha seca vira flor
Profissional, amador
Dólar fica sem valor!
Poeta, um infeliz
É inquieto na raiz
Quer mudar o matiz
´Inda pergunta o que eu fiz?
Poetinha, seu safado
Fale sério, pegue o arado
Vá trabalhar ligeiro, oriundo
Deixa de ser vagabundo!
Este poeta está só caçoando
Vivo sorrindo e cantando
Na chuva, no vento e no céu
Faço banquete de pastel!
Mas, Poeta, cachorrinho
De mansinho, se você um dia morrer
O mundo vai desacontecer
Porque ele não é mundo sem você!
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Página publicada em janeiro de 2023
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